A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Relações Internacionais e da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, promoveram na terça-feira, 15 de outubro, um encontro com empresários de Brasília para exibir soluções de apoio à exportação. O evento DF para o Mundo foi no Centro Empresarial CNC e teve a Federação das Indústrias do DF (Fibra) entre os apoiadores.
Fonte:
“A capital federal viveu a era do serviço público e hoje está no tempo do empreendedorismo. As empresas têm potencial para alcançar novos patamares, mas, para isso, é preciso capacitação e conhecimento do cenário externo. E é isso que propomos com o DF para o Mundo”, disse o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, durante a abertura.
A programação foi dividida em dois turnos. Pela manhã, houve painéis, apresentações de cases de sucesso e de estudos, além do lançamento do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) — convênio realizado por meio da agência e da Softex para atender 125 empresas da região. No período vespertino, o público pôde assistir a palestras e uma exposição e tirar dúvidas com entidades que tratam sobre o processo de exportação em Brasília.
O 1º vice-presidente da Fibra, Pedro Henrique Verano, integrou a mesa do terceiro painel, Criando Cultura Exportadora para o DF. Ele destacou as iniciativas da Federação, como o projeto Exporta DF. “Por meio de atendimento personalizado, a ação é estruturada em uma trilha de três fases: orientar, adequar o serviço ou o produto e conectar o empresário a oportunidades internacionais. A ideia é que os assistidos tenham autonomia e segurança para fazer negócios com outros países”, sintetizou.
Verano também detalhou o trabalho em rede do Sistema Fibra. “A partir das necessidades da empresa, é trabalhada a melhoria do empreendimento, seja no processo produtivo, com as consultorias do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF [Senai-DF], seja no quesito administrativo, com o suporte do Instituto Euvaldo Lodi do DF [IEL-DF]. Tudo é pensado em conjunto para garantir uma entrada [no mercado internacional] de sucesso e com bons resultados.”
Ainda no evento, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, o secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, e o 1º vice-presidente da Fibra, Pedro Henrique Verano, assinaram memorando de entendimentos entre as três instituições, a fim de promover programas e projetos de pesquisa, consultoria, assessoria, eventos de sensibilização para cultura exportadora e missões ou outras iniciativas de promoção comercial, estudos comparados e de viabilidade na área do comércio exterior, no âmbito do DF.
O vice-diretor de Assuntos Institucionais e Governamentais da Fibra, Paulo Eduardo Montenegro de Ávilla e Silva, que coordena as ações da Federação na área de internacionalização, e a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF
(Sindiveste-DF), Walquiria Aires, também estiveram no DF para o Mundo.
Exporta DF
À tarde, Viviane Brunelly, gerente do Centro Internacional de Negócios do DF (CIN-DF), uma área da Fibra, conduziu um bate-papo com duas das 19 empresas que participam do Exporta DF.
O programa é uma parceria da Federação com a ApexBrasil, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae-DF), o Banco de Brasília (BRB), a Universidade Católica de Brasília (UCB), a Secretaria de Relações Internacionais do DF, os Correios e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O primeiro ciclo do projeto, que tem o apoio do Sindiveste-DF, atende empresas do setor de vestuário. As ações começaram em abril e seguem até novembro. “Identificamos uma melhora de 80% no processo produtivo das indústrias atendidas. Elas participaram de oficinas, consultorias individualizadas e agora estão em contato com possíveis clientes fora do País”, explicou a gerente do CIN-DF.
O bate-papo foi com representantes da LouLou Summerbrand e da Bambuch. Edna Gonçalves, dona da Bambuch, que produz peças de moda fitness, falou do início do negócio e do momento atual. “O sonho da própria empresa começou em um dos quartos da minha casa, alcancei um espaço físico e hoje exploro o mercado que ultrapassa o País. O programa tem me ajudado a crescer financeiramente e, minha maior realização, a elevar o nome da marca.”
Já a responsável pela indústria de moda praia LouLou, Lígia Castro, afirmou que o Exporta DF garantiu a ela “melhor planejamento, análise de precificação correta e uso efetivo do marketing”. A empresária já envia peças para os Estados Unidos e está caminhando para exportar para Itália, Portugal e Emirados Árabes Unidos.
Texto: Dayane dos Santos
Fotos: Bruno Frauzino/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra
Comments