Vindas das passarelas para as ruas ou vice-versa, elas influenciam a maneira como a moda funciona e como consumimos.
Num cenário atual em que as informações estão cada vez mais disponíveis e instantâneas, o que é chamado pelos experts de trend forecasting fica ainda mais nítido. O objetivo da previsão das tendências de moda é garantir que novos produtos e mensagens das marcas estejam alinhados com as demandas do mercado, assim como garantir que as marcas permaneçam à frente da curva dos desejos. Mas não para por aí…
O COMEÇO DE TUDO
A França deu o pontapé para diversas mudanças significativas na moda, e no estudo e previsões das tendências não foi diferente, com surgimento no país no século 17, inicialmente pensadas para as classes altas. Mais tarde surgiriam os bureaus destinados a discutir o assunto: o Grupo Donegar, fundado em 1946 e o Promostyl, em 1966, ambos em Paris, foram pioneiros.
No entanto, a previsão de tendências como a conhecemos (com aqueles moodboards bem à la Diabo Veste Prada, inspirações, cores específicas) não foi adotada comercialmente até a década de 1990. No início dos anos 2000, com a internet, uma nova grande mudança surgiu, na medida em que as passarelas, revistas, imagens de streetstyle e fotos das modelos passaram a ser compartilhadas em todo o mundo.
Hoje em dia, não apenas temos o poder do compartilhamento da internet em nossas mãos, mas observamos a influência dos chamados creators, que movimentam uma indústria bilionária de tecnologia. O “efeito influencer” reflete em uma aceleração do próprio processo criativo.
Fonte: FFW
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