Relatório documenta como transformações comportamentais se expressam nas tendências.
atualidade: o gênero. Ou mesmo a abolição dele. A prova disso é o resultado do estudo "O poder do gênero", capítulo final da série de seis relatórios produzidos pela Malha — movimento de moda colaborativo e sustentável, fundado por Herman Bessler, em parceria com o Instituto C&A. Debora Albu, uma das principais estudiosas desses temas, coordenou o trabalho.

Para estudiosa, a nova geração de feministas está transformando a nossa realidade - Greg Kantra
— A moda entra para ajudar a democratizar essa discussão. Nossa roupa reflete todas essas transformações que não podem mais ser ignoradas. Temos uma série de marcas investindo na ausência total de gênero em suas peças. Isso é reflexo do momento que estamos vivendo e contribui para o avanço da questão. Queremos olhar para o futuro de forma crítica, mas infelizmente esbarramos em vários retrocessos — diz Debora, formada em Relações Internacionais.
principais estudiosas desses temas, coordenou o trabalho.
— A moda entra para ajudar a democratizar essa discussão. Nossa roupa reflete todas essas transformações que não podem mais ser ignoradas. Temos uma série de marcas investindo na ausência total de gênero em suas peças. Isso é reflexo do momento que estamos vivendo e contribui para o avanço da questão. Queremos olhar para o futuro de forma crítica, mas infelizmente esbarramos em vários retrocessos — diz Debora, formada em Relações Internacionais.

Embora reconheça avanços, para Debora Albu ainda estamos caminhando a passos muito lentos - Royaann Miller
Debora participou de um intercâmbio no Institut des Sciences Politiques, de Paris, onde realizou um curso sobre gênero e política e outro sobre conflitos urbanos e desenvolvimento social.
Ela também fez um curso sobre igualdade de gênero nos países nórdicos, na Universidade de Oslo, na Noruega. E recentemente ingressou em um mestrado em gênero e desenvolvimento na prestigiada London School of Economics and Political Science (LSE), na Inglaterra.
— Embora todas essas questões sejam muito urgentes, aqui no Brasil ainda estamos caminhando a passos muito lentos. Mas é preciso reconhecer que, pouco a pouco, essa nova geração de feministas está transformando a nossa realidade — decreta.