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Paraná, um dos maiores polos do setor de moda do país, está com dificuldade para contratar costureiras

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Para dar conta da demanda por mão de obra, a Federação das Indústrias do Paraná está levando para dentro das fábricas cursos de qualificação em costura industrial.

Por Jornal Nacional.


Fonte:



Um dos maiores polos brasileiros do setor de moda está com vagas de trabalho abertas e muita dificuldade para encontrar quem possa ocupá-las.

O barulho das máquinas poderia ser mais intenso se todas as vagas para costureiras estivessem preenchidas.


"Nós temos muita dificuldade de contratação. Um dos setores agravantes ali, nosso, é a informalidade e a qualificação. Muitas pessoas chegam sem qualificação", afirma Elizabeth Ardigo, diretora da FIEP.

Em todo o Brasil, são mais de 520 mil profissionais com carteira assinada em confecções de roupas e acessórios. O Paraná é um dos maiores polos do setor no país: são mais de 50 mil funcionários - uma em cada dez confecções fica no estado.


"Nós estamos, hoje, com uma carência de costureiras na área produtiva muito séria aqui no Paraná. 80% dessas indústrias estão precisando de costureiras, de profissionais que tenham ritmo na costura”, diz o empresário Antonio Recco.


Para dar conta da demanda por mão de obra, a Federação das Indústrias do Paraná está levando para dentro das fábricas cursos de qualificação em costura industrial. Uma confecção que fica em Maringá foi a primeira a montar a escolinha. Na turma de abertura, foram 20 inscritas.


O curso dura três meses, e a primeira turma já está terminando as aulas. O desempenho das alunas está tão bom que elas ainda não sabem, mas nem vão precisar procurar emprego lá fora. Para a indústria, todas já estão contratadas como costureiras. E notícia boa, a gente faz questão de espalhar.


A iniciativa deu tão certo que outras fábricas do estado também vão passar a oferecer cursos. As aulas são de graça, e as alunas saem com a chance de um futuro profissional melhor.


"O nosso piso salarial, o acúmulo de premiação - porque somos uma indústria que paga premiação - chega a ser 40% maior para costureiras. Então, é muito melhor você trabalhar e estudar para se formar como costureira do que continuar como auxiliar”, afirma a gerente da fábrica, Dayse Gambeta.

Repórter: Daqui para frente, depois de costureira, você quer continuar subindo?


Silvana Tomaelo, auxiliar de produção: Com certeza. Se tiver mais cursos, oportunidades de crescimento, uma liderança, de estar trabalhando em outros setores aqui maiores, eu quero ter essa oportunidade e, com certeza, tentar melhorar sempre, na verdade.

 
 
 

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