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 O APAGÃO DE COSTUREIRAS NO BRASIL

  • sindivestedesign
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

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Enquanto a indústria têxtil brasileira fatura R$ 212,6 bilhões e figura como a 5ª maior do mundo, um dado alarmante expõe a fragilidade do setor:


228.800 postos de trabalho formais foram perdidos entre 2010 e 2020. Uma queda brutal de 32% no pessoal ocupado em confecção.


O paradoxo dos números:


O setor criou 30,7 mil vagas em 2024, mas 61% dos industriais apontam a escassez de mão de obra qualificada como o PRINCIPAL desafio para 2025 (primeira vez no topo da lista). 81% das empresas brasileiras relatam dificuldades para encontrar profissionais qualificados. A indústria aumentou vagas em +300% em 2021 vs 2020, mas não encontra quem preencha o salário médio é de R$ 1.830 para 44h semanais.


A realidade invisível:


Enquanto a cada 10 novos MEIs no Brasil, 9 estão ligados ao setor da moda, as costureiras estão desaparecendo das fábricas.


Para onde foram?


Migraram para o empreendedorismo, abrindo oficinas próprias em busca de autonomia, os jovens escolhem carreiras em tecnologia e serviços, fugindo da baixa valorização. A falta de qualificação técnica adequada às novas demandas do mercado, a profissão perdeu o prestígio e a atratividade


O custo real dessa crise:


Esse "apagão" não é apenas estatística. Ele limita o crescimento de um setor que:


✓ Emprega 1,3 milhão de pessoas diretamente


✓ É o 2º maior empregador da indústria de transformação


✓ Recolhe R$ 24,4 bilhões em impostos anualmente


✓ Possui a maior cadeia têxtil completa do Ocidente


A pergunta que não quer calar:


Como transformar a costura em uma profissão desejada novamente?


Como qualificar e valorizar quem sustenta uma indústria bilionária?


O futuro da moda brasileira depende de como responderemos a essa crise hoje.

 
 
 

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