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Mercado da Moda: principais tendências e como se destacar

Diferenciais que transformam a sua marca dentro do mercado da moda


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O mercado da moda é um dos mais importantes no Brasil. Em 2022, o setor teve um crescimento de 38%, sendo as vendas online uma das principais propulsoras deste resultado. Apesar disso, o setor passa por profundas transformações, com o surgimento de novas tecnologias, mudanças no perfil dos consumidores e necessidades cada vez mais urgentes de rever o plano de negócios e ações de muitas empresas.


Este ramo está aquecido. Após a queda significativa durante a pandemia, o setor voltou a se recuperar e hoje está em pleno crescimento, especialmente graças à rápida adaptação às vendas online. Em 2022, a produção de roupas no Brasil chegou a 5,6 bilhões de peças, 12,6% maior que em 2021. Já o volume de vendas registrou um crescimento de 4,9%, de acordo com os dados do IEMI Inteligência de Mercado. Apesar disso, há muitos desafios que os gestores do setor precisam enfrentar, sobretudo o aumento das taxas de juros, o que reduz o poder de compra dos consumidores.


E para se destacar no mercado da moda, é importante focar nas necessidades do seu consumidor e, claro, compreender as tendências do setor. Entenda as principais.

Vendas online


Desde a pandemia, as vendas online não param de crescer. E, o setor da moda foi um dos que melhor se adaptou a esse cenário, sendo muito mais cômodo para muitos consumidores escolherem e comprarem suas roupas online. De acordo com um levantamento realizado pelo site e-commerce Brasil, em 2022, o setor de moda e acessórios foi o mais procurado no e-commerce nacional, com mais de 683 mil pedidos registrados apenas nos 5 primeiros meses do ano.


Por isso, se você quer se destacar, começar a vender online é uma dica extremamente importante. Se você já tem um negócio físico, pode pensar em passar a vender também online, criando uma loja virtual, por exemplo. E se você está iniciando no setor, não deixe de unir os dois canais, oferecendo uma experiência completa aos seus consumidores.


Marketing de influência


Além das vendas pelos canais tradicionais, as redes sociais têm estado em alta no setor de moda, especialmente com o marketing de influência. Os influenciadores no Instagram e TikTok têm um poder imenso dentro do mercado da moda, movimentando milhares de compradores todos os dias. Outro que surge em alta é o Pinterest. Então, a dica é pensar como a sua empresa pode se unir a influenciadores que tenham sintonia com a sua marca, criando uma comunicação direcionada e ajudando a divulgar ainda mais os seus produtos.


Mudanças no comportamento do consumidor


O consumidor do mundo da moda está em constante modificação. Hoje, o que ele mais quer é um atendimento exclusivo, com roupas que traduzem seu modo de pensar, ser e estar no mundo. Por isso, as marcas com propósito conseguem um destaque maior. Além disso, há outros pontos que você deve se atentar. A palavra-chave nesta tendência é: experiência. Busque ao máximo entender quem são seus clientes, oferecendo para eles uma experiência de atendimento única, tanto online, como offline.


Algumas tecnologias podem ajudar, como a inteligência artificial (IA) para a criação de campanhas personalizadas. Porém, a boa e velha pesquisa não sai de cena, sendo fundamental se debruçar sobre dados para compreender a fundo seu cliente e definir a jornada de compra do seu público. Atente-se ao fato de que novas gerações estão chegando ao mercado, como é o caso da Alpha que, mais do que comprar, busca significado nos produtos e nas marcas. Eles querem transformações sociais e ambientais - e marcas que contribuam para isso.


Inovações na cadeia de suprimentos


Essa preocupação com uma moda mais sustentável já é sentida em todos os pontos da indústria da moda. Os fabricantes estão em busca de produtos mais sustentáveis e que reduzam o consumo de água ou a poluição do planeta. Por isso, a indústria tem explorado processos e materiais de fabricação lentos, sustentáveis e circulares, como o uso das fibras naturais na produção de tecidos.


Além disso, para garantir mais agilidade na cadeia de suprimentos, os setores de manufatura têm explorado novos modelos habilitados digitalmente, com destaque para o nearshoring. Nele, os fabricantes realocam suas operações para países mais próximos das marcas e negócios que atendem, visando reduzir tempo, custos e atrasos logísticos. Outra tendência são as parcerias estratégicas com fornecedores locais.


Diversidade e inclusão


Esse é um tema que está cada vez mais presente nesse mercado. Se, antes, as pessoas tinham de se adaptar às roupas, hoje, o cenário é totalmente outro. As marcas de propósito entendem que elas existem para se adaptarem ao estilo de vida dos seus clientes, sendo a moda uma extensão da personalidade e do jeito de cada pessoa. Por isso, há um crescimento de marcas e de coleções plus size, por exemplo, e também aquelas voltadas à públicos específicos, como cadeirantes e pessoas com necessidades especiais.


Outra tendência forte é a moda fluida, ou seja, sem gênero específico, permitindo que cada pessoa se vista como desejar, sem regras e padrões pré-estabelecidos. Embora essa seja uma discussão que ainda tenha muito espaço para crescer no mundo da moda, já é algo cada vez mais visto, graças às mudanças na mentalidade dos consumidores e a chegada das novas gerações ao mercado de consumo, exigindo que as marcas repensem suas atitudes e produtos. O futuro da moda, pensando nas mudanças dos hábitos de consumo que acontecem constantemente, está relacionado com diversos aspectos da sociedade e das empresa, Alguns deles são:


Identidade


A moda é parte da construção da identidade dos indivíduos. Desde 2010, essa construção passou a ser mais individual e menos coletiva. Antes, a moda era vista como um padrão a ser seguido, mas, dentro de alguns anos, a tendência é que as pessoas criem suas próprias regras, com ascensão da moda sem gênero.


Conteúdo


Nos últimos anos, o interesse pelos “fashion week” tem diminuído consideravelmente, reforçando justamente essa ideia de quebra de padrões. Hoje, a moda é encarada como uma forma de se sentir bem consigo mesmo e menos como um padrão de tendências que deve ser seguido obrigatoriamente. Essa mudança também altera a forma como os conteúdos das marcas são produzidos e consumidos. Assim, o esperado é que as marcas de moda adotem cada vez mais um discurso de bem-estar e de pautas ambientais e sociais.


Protagonismo


Se antigamente o protagonismo era totalmente do mundo ocidental sobre a moda, especialmente com as grandes semanas de Paris, Milão e Londres, em 2030, o cenário será diferente. As modelos estereotipadas perderão cada vez mais espaço, afinal, as pessoas desejam se sentir representadas nas marcas que consomem. Por isso, é notável o crescimento de pesquisas por moda plus size, moda evangélica e moda PCD. A pesquisa também demonstrou uma intenção de inclusão etária, com empresas voltadas especificamente para pessoas mais velhas.


Os negócios, por sua vez, terão de se adaptar à realidade mais tecnológica, oferecendo diferentes canais de venda e uma experiência mais personalizada aos seus clientes, assim como a Kímika - empresa de moda mineira - oferece para os seus clientes, com o seu diferencial por meio de seu e-commerce, suporte de marketing e grupos exclusivos.


Diante desse cenário, pode ser notado que o mercado da moda está em constante transformação, afinal, ela representa a identidade das pessoas. E, desde a pandemia, temos visto mudanças profundas no perfil dos consumidores. Com a chegada das novas gerações ao mercado de consumo, algumas exigências se tornarão mais visíveis, principalmente com a necessidade de uma moda mais sustentável, politicamente correta e representativa.

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