O hub da gigante varejista agora também terá peças exclusivas e funcionará como vitrine para o trabalho de mulheres artesãs.
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Em abril deste ano, mais especificamente dia 12, lembro com total riqueza de detalhes o que estava fazendo: assistindo à coleção Cariri de Marina Bitu, desfilada no SPFW. As franjas de palha que pareciam flutuar arrematando calças de seda, capas, conjuntos, as modelos dançando com a banda, as peças de tramas naturais… não à toa, afirmei na época que era, sem dúvidas, um dos melhores desfiles da marca até então.
Cinco meses depois, surge uma oportunidade para um outro lado além da passarela: ir até Fortaleza conhecer pessoalmente as artesãs que estiveram por trás das peças de palha. A leveza e ar etéreo do produto final escondem um processo bem braçal e zero glamouroso, mas que mesmo assim enche os olhos.
O ponto de partida é a fibra da bananeira, material que se tornou uma das especialidades da Fibrarte, organização baseada em Missão Velha, no Ceará, que atualmente reúne 17 mulheres, entre suas colaboradoras e aprendizes. A parceria com a marca já existia, mas ganhou novo fôlego por conta da entrada do hub Mundo Social da Magalu.
Agora a quatro mãos, o braço social da gigante varejista, e a marca de Marina se uniram para dar start a um projeto que utiliza da expertise da Fibrarte para ganhar forma. No start dois itens foram idealizados: uma pequena bolsa e um chapéu. Mas a ideia é que seja só o começo.
Raíssa Aryadne, responsável pelo Mundo Social Magalu e especialista em diversidade e inclusão e responsabilidade social, destacou: “Poder dar acesso e levar, não apenas o trabalho das mulheres do Fibrarte, mas também artigos exclusivos da Marina Bitu, aos nossos milhões de clientes é mais um passo em direção a cumprir a principal missão do Mundo Social Magalu”.
O encantamento maior vem realmente do fato de ouvir Iraneide, Cicera, Joseane e Maria Regina explicando com suas próprias palavras não apenas sobre o processo, como perceber nas entrelinhas o impacto que isso traz às suas vidas. Num mundo em que storytelling e histórias são criadas apenas por conteúdo, é valioso ver como Marina e sua sócia, Cecília Baima, conseguem manter sua essência com um impacto real.
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